AVES DA SERRA DO MAR
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VOLTA AO ÍNDICE	SABIÁ-LARANJEIRA (TURDUS RUFIVENTRIS) Ave solitária de cerca de 25 cm de comprimento muito comum no centro e norte da Argentina, Bolívia, Brasil (exceto bacia amazônica), Paraguai e Uruguai e o mais conhecido de todos os sabiás. Ave símbolo do Estado de São Paulo desde 1966 e do Brasil desde 03/10/2002, é originária das florestas abertas e beiras de campos, mas por se adaptar muito bem no médio urbano tem se convertido numa espécie abundante nas cidades. A degradação das densas florestas, por incrível que pareça, tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e esparsas. Conhecido também como piranga, ponga, sabiá-coca, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-gongá, sabiá-laranja, sabiá-piranga, sabiá-poca, sabiá-amarelo, sabiá-vermelho, sabiá-amarelo ou sabiá-de-peito-roxo se alimenta principalmente de frutos e invertebrados, sendo um importante dispersor de sementes das espécies frutíferas que consome. Seu canto melodioso e assemelhado ao som de uma flauta pode durar até dos minutos sem interrupção, podendo ser ouvido a mais de um quilometro de distância. Pode imitar as vocalizações de outras aves como o curiango e o joão-de-barro e assimilar trechos em seu próprio canto, em inúmeras variações. As fotos abaixo foram tiradas em diversos lugares da região e na cidade de São Paulo no bairro Planalto Paulista.			Classificação científica
				Reino:		Animalia
				Filo:		Chordata
				Classe:		Aves
				Ordem:		Passeriformes
				Família:		Turdidae
				Gênero:		Turdus
				Espécie:		T. rufiventris
				Nome Binominal
				Turdus rufiventris (Vieillot, 1818)
				Em outros idiomas:
				Guarani:	Havía pytâ, korochire.
				Espanhol:	Tordo de vientre rufo, zorzal colorado, zorzal común.
				Italiano:	Tordo panciarossiccia, tordo rufiventre.
				Francês:	Grive à ventre roux, merle à ventre roux, merle à ventre fauve
				Inglês:	Red-bellied thrush, rufous bellied thrush, rufous-bellied thrush.
				Alemão:	Rotbauchdrossel.
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	Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Gonçalves Dias - Canção do Exílio		Vou voltar Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá Que eu hei de ouvir cantar Uma sabiá. Chico Buarque - Sabiá
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