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76ª FESTA DE NOSSA SENHORA DO PILAR 75ª FESTA DE NOSSA SENHORA DO PILAR OUTROS TEMAS IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO PILAR – HISTÓRIA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR –
CEMITÉRIO IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR –
ESTAÇÃO PILAR IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR – FESTAS IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR – OUTRAS CURIOSIDADES |
IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO PILAR: História da Reforma do
Patrimônio Histórico Religioso Importante exemplar arquitetônico do
século XVIII construída pelo sistema de taipa de pilão,
essa belíssima obra estilo bandeirista de formato trapezoidal,
declarada e tombada como Patrimônio Histórico, está
localizada no Município de Ribeirão Pires na região do
Grande ABC Paulista. Na década de A Capela recebeu o título de utilidade
Pública pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires em 1971.
Localizada no topo aplainado de uma colina, o local é também
considerado um sítio histórico por sua relação
com a origem da formação do atual Município. Foi Tombada como Patrimônio
Histórico conforme resolução de 24 de abril de 1975: JOSÉ
E. MINDLIN, SECRETÁRIO DA CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, no uso
de suas atribuições legais e nos termos do artigo 1º do
Decreto-lei 149, de 15 de agosto de 1969, RESOLVE: Artigo 1º - Fica tombado como monumento
histórico-artístico a Igreja de Nossa Senhora do Pilar,
também conhecida como “Pilar Velho”, no município
de Ribeirão Pires, dadas suas qualidades excepcionais de partido
arquitetônico e de ancianidade; assim como, aproximadamente, Artigo 2º - Fica o Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e
Turístico do Estado, autorizado a inscrever no Livro de Tombo
competente o bem cultural em referência, para os devidos efeitos. Artigo 3º - Esta Resolução
entrará em vigor na data de sua publicação. SECRETÁRIO DA CULTURA, CIÊNCIA E
TÉCNOLOGIA, aos 24 de abril de 1975 JOSÉ
E. MINDLIN Secretário
do Estado A restauração da Capela O trabalho de restauro, apresentado neste artigo,
tem início no ano de 1984[i].
Toda a técnica para a restauração foi orientada pela
CONDEPHAAT. A técnica utilizada para a reforma das
paredes foi a de solo cimento, cuja aparência assemelha-se a taipa
original. Foram feitas análises de solo de vários locais do
Município, e a que melhor solução apresentou foi o
material colhido nas imediações do Centro Esportivo Municipal
Vereador Valentino Redivo. O teste realizado a efeito de 26 de junho de 1984
obteve excelente resultado. Após testes realizados surgiu o movimento
grevista dos engenheiros e arquitetos do Estado. Ficando, portanto, a
restauração paralisada e prejudicada por cerca de 70 dias. As
obras de restauro retornaram em 11 de setembro de 1984. AS PAREDES Em 22 de outubro foi iniciado o reforço
das paredes laterais da Capela pelo mesmo sistema solo cimento, consistindo
na abertura de valas junto à parede com profundidade de As fôrmas, tanto das janelas como das
paredes, foram confeccionadas na própria prefeitura. As telhas
côncavas foram adquiridas em Mogi das Cruzes na Cerâmica Rio
Acima. Todos os funcionários utilizados para a execução
dessa obra, como pedreiros, serventes e carpinteiros, foram da
manutenção de Divisão de Turismo, adquirindo Know How
próprio. (Fevereiro de 1983 –
desabamento da parede devido infiltração de águas da chuva) Também foram restauradas as paredes da
torre, que se encontravam em estado muito precário. A execução desse
serviço foi um tanto demorada em razão das obras de arte. O material
utilizado no reboque foi cimento e areia. A parede reformada tem Nos dias chuvosos foram realizados
serviços internos, como a retirada e fixação do novo
reboque e pintura nas madeiras com cupincidas. A TORRE A torre da Capela foi construída em 1809
por fazendeiros como João Franco da Rocha e José Barbosa Ortiz.
Havia dois sinos trazidos de Portugal e posteriormente roubados. Para a reforma da Torre, foi necessára a
locação de andaimes apropriados da firma Montart, os quais
já estavam armados desde o dia 27 de março de 1985.
Primeiramente se fez a limpeza com retirada de entulhos e arbustos que
cresceram no local. A cúpula da torre, formada pelo telhado de
zinco, era preocupante pelo seu estado. Após contato com a firma
Zenital Com. Ind., juntamente com técnicos da CONDEPHAAT, optou-se
pela cobertura em fibra de vidro, injetada no próprio local, onde se
deu o acabamento final com aparência idêntica ao cobre e que
não sofreria o processo de deterioração. A torre tem ¾ de estrutura em blocos de
pedras sobrepostas, sendo a parte alta confeccionada em tijolos. Aos 10 de abril de 1985, as obras de
restauração da Capela do Pilar passaram a ser executadas pela
Secretaria Municipal de Obras, conforme Lei 2.636 de 09 de abril de 1985. Com
a montagem de andaimes em meados de abril de 1985, teve início o restauro
de uma das fases mais difíceis da Capela, a torre, com altura
aproximada de Primeiramente foram retiradas as plantas
popularmente denominadas de “figueiras”, algumas de porte
avançado, inclusive ameaçando a estrutura da parede. Toda a parte
da cúpula foi confeccionada pela Ind. De Plásticos ZENITAL,
gratuitamente, através de contatos preliminares com seus diretores
Antonio Carlos Romanini e Ozires Magalhães, cedendo material e
disponibilizando seus funcionários. Segundo os diretores desta
empresa, a execução desta obra de arte foi considerada
difícil. O problema maior enfrentado foi o de desalojar as abelhas
instaladas na coroa. Entretanto com o uso do fogo, e muita
persistência, a situação ficou resolvida. Esta fase de
restauração levou cerca de 20 dias, terminando em fins de junho
de 1985. O TELHADO A substituição do telhado foi um
trabalho delicado e difícil. Iniciado em meados de novembro,
porém, desde fins de setembro a nova estrutura do telhado estava sendo
construída no setor da serraria da prefeitura pelo carpinteiro Manoel
Pereira e seus auxiliares para posteriormente fazer a montagem na Capela. Da
antiga estrutura foram reaproveitadas somente duas grossas vigas de
sustentação e travamento, antes passando por tratamento a base
de Pentox e reforçadas por chapas de ferro. Ao retirar as madeiras
originais, verificou-se que foram usadas guatambu, canela e perobinha,
provavelmente encontradas nas imediações, naquela época.
Estas madeiras eram travadas por cravos de vários tamanhos. Praticamente executado artesanalmente, levou
cerca de 45, dias ficando a cobertura pronta em 30 de dezembro de 1985, sendo
que basicamente foram utilizadas ferramentas como machado e talhadeira. A
Capela, de formato trapezoidal, dificultou um pouco a colocação
exata das telhas, porém foi solucionado satisfatoriamente após
muita paciência do carpinteiro. PISOS, SALETAS, SACRISTIA E VARANDA
Esses serviços de reforma
foram executados pela SETUR com a devida supervisão da CONDEPHAAT a
partir de agosto de 1986. Foram reformados os pisos da sacristia, saleta e
varanda, cerca de Os técnicos da CONDEPHAAT optaram pela
retirada do piso feito de tijolos, e recolocados os que estavam em
condições de reaproveitamento, sendo substituídos todos
aqueles que se encontravam danificados. Para a substituição
foram usados tijolos retirados de demolições de casas antigas,
pois o formato e as dimensões assemelhavam-se aos originais. O FORRO Em outubro de 1986 foram
iniciados os trabalhos de parafusamento das madeiras que compôem o
forro da Capela. Foram utilizados cerca de 1.200 parafusos para
fixação, sendo que esses parafafusos foram encobertos por uma
camada de massa composta de serragem fina e cola marca Cascola. Após a
secagem foram lixados, dando aparência que as madeiras foram fixadas
por cravos também de madeiras, desaparecendo totalmente os
vestígios dos parafusos. A PINTURA Em meados de novembro de 1986
foram iniciados os trabalhos de pintura. Assim, foi utilizado para o forro da
Capela verniz Ipiranga – Sparlack, fosco aveludado em duas
demãos, sendo utilizados cerca de Quanto à pintura do
madeiramento do telhado, na parte da sacristia, varanda e saleta da Capela,
locais estes, em que não existe o forro, assim como os beirais
externos, as janelas e portas, foram pintados com óleo de
linhaça aquecido, dando uma tonalidade escura na madeira, aparentando
envelhecimento, tornando-as muito bonitas e atrativas. RESTAURAÇÃO DO ALTAR O altar apresentava
vários sinais de deterioração, principalmente pela ação do tempo e pelos
cupins. A reforma exigia mão de obra especializada, com a devida
cautela para não descaracterizar a obra de arte. Assim, o trabalho de
recuperação foi executado por técnicos restauradores
especializados indicados pela CONDEPHAAT. A obra, sob contrato, foi realizada
em cerca de 90 dias, tendo início em 23 de outubro de 1986 e terminado
em 23 de janeiro de 1987. O
trabalho consistiu, basicamente, na substituição das madeiras
em deterioração, injeção de cupincidas em todo o
madeiramento, aplicação de massa nos vãos e pintura
artística conforme o original. Outros detalhes técnicos e
especificações poderão ser consultados pelo contrato de
serviço entre os restauradores e a Prefeitura Municipal.
Foto da Festa de Nossa Senhora do
Pilar Maio de 2012 (Tágua–
Horacio Garcia) Pesquisa: Valdelice
Conceição dos Santos Horacio
Alberto Garcia – Tágua Agradecemos
a colaboração de Marlene de Oliveira e Maria Lucia Silva do
Museu Histórico Municipal Família Pires. |
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REFERÊNCIAS: [1] Relatório
sobre a Restauração da Capela do Pilar. Jorge Kakisaka –
Chefe da Divisão de Turismo, 10 de abril de 1984. Acervo do Museu de
Ribeirão Pires. Acervos
de Fotos. Arquivo de fotos do Museu Histórico
Municipal Família Pires Site: www.ribeiraopires.fot.br – Fotos de
Tágua (Horacio A. Garcia) |
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OUTROS
TEMAS IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO PILAR – HISTÓRIA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR –
CEMITÉRIO IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR –
ESTAÇÃO PILAR IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR – FESTAS IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR – OUTRAS CURIOSIDADES Outros registros relacionados à Capela Nossa Senhora do
Pilar serão futuramente tratados em nossa página de “Artigos
Históricos”. Temas como as mudanças ocorridas ao
longo dos tempos como a construção da escadaria até a
mais recente reforma com a instalação do “museu
aberto” onde foram incluídos na área ao entorno da Capela
alguns espaços tratando da história regional como é o
caso do espaço reservado à Mula
Menina. Enfim, são muitos os fatos e temáticas que nos
deixam apaixonados pela história da Capela
Nossa Senhora do Pilar. |
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